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quarta-feira, 16 de março de 2011

Entregue-se, Permita- se (...)



Entregar-se Incondicionalmente




“E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Coríntios 8:5).Buscar a Deus é nos entregar a ele completamente. As coisas boas que vêm da vida em Deus vêm para aqueles que se entregam a ele por inteiro. Se detivermos partes dos nossos corações ou das nossas vidas da sua benevolência, perderemos as bênçãos únicas que são resultados do compromisso. Se semearmos esparsamente, não ceifaremos plenamente (2 Coríntios 9:6).






Um sacrifício vivo é a expressão que Paulo usou para caracterizar a nossa auto entrega a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1). Na lei de Moisés, os animais que eram sacrificados a Deus tinham que ser mortos. Não era possível a pessoa que adorasse manter o animal vivo para si e ainda entregar uma parte ao Senhor. A própria vida do animal tinha que ser entregue. Correspondente aqueles sacrifícios, a nossa oferta deve ser total. Apesar do nosso ser um sacrifício vivo, o presente não pode ser menos completo do que se os nossos corpos fossem mortos. Deus merece nada menos que o nosso todo, tanto interna quanto externamente.






Mas a abordagem parcial não só tenta dar a Deus menos do que ele merece, como também nos envolve em uma grande dificuldade e frustração. Da mesma maneira que uma alma tímida não pode saltar sobre um grande vão tomando dois pulos médios, os requisitos da nossa nova vida não podem ser cumpridos pelos esforços sem vontade das nossas mentes. Se tentarmos segurar tudo que pensamos que é “nosso” e darmos a Deus apenas o suficiente do nosso comportamento externo para nos levar ao céu, estaríamos tentando o impossível. O velho “si” nunca ficará feliz em ter que dar partes de si a Deus. Já que nunca abandona a própria vontade a não ser quando é obrigado a fazê-lo, o velho “si” nunca achará o jugo de Jesus “suave” nem seu fardo “leve” (Mateus 11:30). Então a velha pessoa deverá morrer e uma nova pessoa deve nascer. Devemos ser “crucificado com Cristo” (Gálatas 2:19). Quando isso acontecer, descobriremos que os mandamentos do Senhor “não são penosos” (1 João 5:3).






O modo cristão é diferente: mais duro e mais fácil, Cristo diz:


“Dê-me tudo. Não quero tanto do seu tempo e tanto do seu dinheiro e tanto do seu trabalho:


Eu quero você. Não vim atormentar o seu “eu” natural, eu vim matá-lo.


Nenhuma meia medida é boa....”


(C. S. Lewis)

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